O objetivo deste artigo é abordar a trajetória autoconsciencioterápica da autora desde a manifestação patológica do trinômio autoinsegurança-esquiva-omissão deficitária rumo à construção lúcida do trinômio homeostático autoconfiança-autoenfrentamento-protagonismo cosmoético. Os principais meios paraterapêuticos utilizados foram as técnicas imersão na homeostática e interassistência direta, de modo a propiciar o autodesassédio, o florescimento da identidade intermissiva, a experimentação de maior desenvoltura bioenergética e parapsíquica nas interassistências cotidianas e o estabelecimento da certeza íntima de atuar no fluxo pró-evolutivo. Observa-se que a manutenção do referido trinômio trafarístico acarreta desperdício de oportunidades proexológicas, especialmente quando estas se referem às ocasiões de pico máximo de aproveitamento do tempo útil. Portanto, a decisão em seguir pelo caminho mais cosmoético e interassistencialmente produtivo depende de cada pequeno posicionamento pessoal, que pode ser iniciado no aqui-agora-já, tendo em vista a meta primordial do completismo existencial.
Conscientiotherapia Flávia Aouar Cerqueira Ano 6, N. 6, Setembro, 2017 (2017)